sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Filme sobre agricultura familiar com dados estatísticos


O Cio da Terra - letra e filme



O Cio da Terra - Letra

Chico Buarque
Debulhar o trigo
Recolher cada bago do trigo
Forjar no trigo o milagre do pão
E se fartar de pão
Decepar a cana
Recolher a garapa da cana
Roubar da cana a doçura do mel
Se lambuzar de mel
Afagar a terra
Conhecer os desejos da terra
Cio da terra, a propícia estação
E fecundar o chão

Filme sobre agricultura familiar


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Documentário - Zeitgeist


Documentário - Lixo extraordinário



Entrevista de Vik Muniz no Programa do Jô:


Documentário - A ilha das flores


10 Razões para se consumir alimentos localmente

E

sta é uma versão de folheto distribuído nas feiras de fazendeiros e produtores locais na cidade de Nova Iorque, em novembro de 2009, que foi traduzido e adaptado para uma compreensão mais próxima da nossa realidade)

1 – O alimento produzido localmente tem mais sabor. O alimento transportado de uma localidade distante fica velho, em geral, vem em caminhões ou aviões e pode ter ficado armazenado em depósitos antes de chegar até você.

2 – O alimento produzido localmente é melhor para você. Se o tempo de transporte for menor entre a fazenda que produziu o alimento e a chegada até a sua mesa, menor será a possibilidade de perda de nutrientes do seu alimento.

3 – O alimento produzido localmente preserva a diversidade genética. No sistema da moderna agricultura, plantas são escolhidas pela sua capacidade de amadurecer em uniformidade, sobreviver à embalagem, resistir muito tempo nas estantes – processo que limita a diversidade genética da produção agrícola. Pequenos fazendeiros locais, em contraste, conseguem produzir muitas variedades de produtos e tem uma colheita mais longa, o que propicia uma multiplicidade de cores e sabores.

4 – O alimento produzido localmente é mais seguro. Pequenos fazendeiros locais não são anônimos e são responsáveis diretamente diante do seu cliente e consumidor.

5 – O alimento produzido localmente sustenta famílias que moram nas localidades. Preços que fazendeiros ou produtores conseguem no atacado são, em geral, muito baixos e se aproximam do custo da produção. Pequenos fazendeiros locais que vendem diretamente ao consumidor eliminam o intermediário e recebem pelo preço de um produto no varejo – processo que o ajuda a manter famílias residindo na área rural e trabalhando na terra.

6 – O alimento produzido localmente constrói a comunidade. Quando você compra alimentos diretamente de um fazendeiro, você está se envolvendo em uma relação de respeito e responsabilidade entre o cliente e o produtor.

7 – O alimento produzido localmente preserva espaços. Quando fazendeiros são pagos corretamente pelos seus produtos, eles têm menos interesse em vender suas terras. Quando você compra alimento produzido localmente, você está tendo uma ação proativa com o objetivo de preservar a paisagem agrícola do seu município ou do seu estado.

8 – O alimento produzido localmente mantem impostos mais baixos. De acordo com vários estudos, fazendas contribuem mais para o pagamento de impostos e taxas do que requerem de serviços; ao contrário de outras atividades econômicas que contribuem menos para impostos e taxas que os custos que precisam para desenvolverem seus diferentes serviços.

9 – O alimento produzido localmente beneficia o meio-ambiente e a vida selvagem. Fazendas bem administradas conservam o solo fértil e a água limpa para suas comunidades. O espaço em torno destas fazendas é uma colcha de retalho de campos, florestas, lagos e construções que permitem o habitat para a vida selvagem.

10 – O alimento produzido localmente é um investimento para o futuro. Ao ajudar fazendeiros locais hoje, você estará ajudando a assegurar que existirão fazendas em sua comunidade no futuro.

“With an Ear to the Ground” by Vern Grubinger
(Burlington, Northeast Sustainable Agriculture Research and Education 1999)

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Documentário: Terráqueos


Documentário: "o veneno está na mesa" - sobre os agrotóxicos

Recebi este documentário por email e resolvi compartilhar...
Sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos no Brasil e as suas conseguencias....







segunda-feira, 16 de maio de 2011

Porcos do Sitio Abaetetuba - Segunda experiencia...

A primeira experiencia com porcos no Sitio foi há uns dois anos.
Soltamos 2 animais em uma área cercada por cerca elétrica. A área estava coberta de braquiária, uma gramínea usada em pastos que é terrível de ser capinada.
Os porcos corriam livres e brincavam o dia inteiro.
Foi uma experiência muito interessante, mas as fezes provocavam mal cheiro e devido a proximidade do chiqueiro da casa, o esquema se mostrou falho.

Flor da berinjela



Berinjela

Após alguns dias os porcos arrancaram a braquiária e reviraram o terreno. Neste terreno plantou-se berinjela, pimenta e apim.
Após prepararem uma parte do terreno os porcos foram mudados para outro piquete, e assim por diante.
Os porcos deixaram a terra pronta para ser usada, revirada e estercada. O único trabalho foi acertar os buracos e espalhar a terra de forma homogênea.
A berinjela colhida no local foi usada na agroindústria, parte foi vendida na feira orgânica e parte foi doada na época da catástrofe, pois a produção foi enorme e surpreendente...
A pimenta está sendo usada na elaboração de geléia de abacaxi com pimenta. O aipim está sendo vendido para o “Cultivar orgânico”, que faz biscoitos e brownies orgânicos sem glúten e sem lactose. Parte do aipim é utilizado na casa e parte é utilizado para fazer farinha para o consumo interno.

Farinha do Sítio Abetetetuba



Pé de pimenta dedo de moça

Atualmente os porcos do Sítio Abaetetuba vivem em um chiqueiro, forrado de serragem. A serragem evita o mau cheiro.
O único problema da serragem é que deixa a pele dos animais um pouco ressecada e quebradiça.
Os porcos tem como natureza ficar em lugares úmidos e sentem falta disso.
Percebendo esta carência começamos a borrifar água no chiqueiro uma vez por dia, no horário mais quente.
Borrifar um pouco de água na serragem e nos porcos também. Eles adoram.
Atualmente estamos criando duas raças de porco. O porco doméstico e o "javaporco", uma mistura de javali com porco doméstico.
O "javaporco", demora mais para engordar, mas tem uma carne mais magra, com uma camada menor de gordura por cima.

Porco doméstico castrado

Javaporco

A alimentação do animais é basicamente coisas da horta, e da roça do nosso vizinho, com o qual fazemos sociedade na criação.
Eles se alimentam de aipim cozido, milho, banana, banana verde cozida, restos de comida, folhas, soro de leite e o que mais aparecer.
É utilizado farelo de trigo em pequenas proporções para misturar a "lavagem" (nome dado a mistura de comidas dada aos porcos).

o esterco do porco composta e vira adubo para as frutíferas

Casa de codorna - codornas felizes


Antes as codornas viviam em uma gaiola apertada e aflitiva.. Eram muito extressadas.
Juntamos uns restos de madeira e utilizamos a base de uma antiga estufa de desidratar banana para fazer a gaiola.

Aqui podemos ver a estrutura utilizada para fazer a gaiola
O recipiente azul serve para recolher o esterco que
será misturado á serragem


O esterco das codornas cai pelo vão entre as madeiras e é misturado a serragem. Não tem o cheiro ruim que todos diziam que teriam.
Os ovos escorregam pelo vão da madeira e caem em um recipiente com serragem.



Ainda falta terminar a casa das codornas... A areia agora fica ao lado gaiola, para não misturar com o composto.
O composto é muito bom e rico em fósforo e nitrogênio. Já usamos a primeira remessa.
Vamos colocar uma lâmpada, para aquece-las no inverno e atrair pequenos insetos, utilizados pelas codornas na sua alimentação.
Também vamos colocar um macho na gaiola, para manter o equilíbrio...




                                         Neste filme podemos ver as codornas despojando na areia

                                         
                                          Aqui vemos o esquema dos ovos escorregarem..

Além da ração damos a elas banana e algumas folhagens, mas o que elas realmente gostam são as pedrinhas que vem na areia e de minhocas também...

Ovinhos colhidos no Sitio Abetetuba




Primeiro carro movido a ar